sexta-feira, 22 de outubro de 2010

COMO UM GIRASSOL, VOLTADO PARA DEUS...


Seu nome científico é Helianthus annus - o que explica sua imponência e porte majestoso: a palavra Helianthus significa "flor do sol".
No jardim, os girassóis brilham majestosamente, exibindo sua intrigante rotação, sempre voltada para o sol.
As flores de girassol se movem o dia todo na direção do Sol, pois precisam aproveitar a luz para crescer. O truque do gira-gira é uma substância que fica no caule, embaixo da flor. Como essa substância não gosta de Sol, durante o dia, uma parte do caule vai se deslocando para a sombra. Assim, a flor gira e fica virada para o Sol, mantendo o caule protegido. O girassol se mexe estimulado pela luz solar. Esse fenômeno é chamado heliotropismo ou rastreamento solar, o que significa dizer: orientado pelo curso do Sol. O fenômeno é classificado como positivo quando o vegetal busca a luz e negativo quando foge dela. No caso do girassol, você já deve ter notado, é positivo. Para ele, quanto mais luz melhor!
Numa plantação de girassóis, à medida que o sol segue seu curso, do nascimento até se pôr, vemos a flor se movimentar.
Quando cessa a luz do sol, a planta volta à sua posição original porque suas células deixam de receber o estímulo luminoso que provoca o movimento.


Mais uma vez, outra criação de Deus nos dá o exemplo: permanecermos voltados para o Sol de nossas vidas – o Senhor, nosso Deus! Desde o nascer ao pôr do sol, nos voltarmos para ele em todo o tempo, e ainda após isso, nas noites frias e sombrias, perseverarmos na certeza e esperança de um novo dia, um novo raiar do sol.
Somos a “flor do Senhor”. Ele nos planta e cuida de nós, nos sustenta, nos fortalece, nos edifica, nos faz gerar frutos, e certamente, um dia nos colherá.
Dependemos dEle. Voltados para Deus brilhamos majestosamente, estampando em nossa face a face do próprio Deus. Crescemos além, como planta alta em meio ao campo.
Voltados para o Senhor temos vida, temos proteção.
Voltados para Deus é que caminhamos, nos movimentamos, somos orientados e guiados por ele. Assim como o girassol se vira para o sol, não importando a posição em que ambos estejam, mesmo em tempo nublado, continuando na direção do sol; assim também nós, devemos nos manter voltados para a direção do nosso Deus. Seja noite, dia chuvoso, dia nublado, permaneça na direção dEle. Ainda como o sol que não se vê nesses períodos, mas os girassóis esperam e continuam, pois sabem que ele está ali, só há um obstáculo, um impecílio, que muito em breve será tirado.
Como você viu acima, também nas plantas, existe o efeito negativo e o efeito positivo. Negativo quando a planta foge da luz, e positivo, quando a planta busca a luz. Conosco não é diferente, não é? Uma pessoa faz muito bem quando busca a Deus, busca as coisas de Deus, busca conhecê-Lo, há salvação, poder e vitória. Mas quando a pessoa foge da luz, foge de Deus, ela foge pra morte. Há decepções, dores e lágrimas; há fracasso e fraqueza, pois nela não existe a luz da vida.   
 Da mesma forma que quando cessa a luz de Deus em nós, voltamos à nossa posição original – de pecadores, pois a luz de Deus não habita onde há impureza, o sol de Deus não brilha para aqueles que escolhem os caminhos do mal. Deixamos de caminhar para frente, perdemos a trilha, não enxergamos o alvo, o objetivo, a direção... perde-se a visão.
Tome o exemplo dos girassóis, eles são fiéis ao sol. Sejamos também ao nosso Deus, o Sol de nossas vidas, que ainda de noite, Ele não deixa de brilhar... Glória a Deus! Louvado seja o seu nome!

Que a paz e a luz do Senhor, esteja sobre ti.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

“Vossos filhos e vossas filhas profetizarão!” (Joel 2.28)

Há muito trabalho para fazer no meio das crianças. Mas Deus não precisa de muitos para realizá-lo, apenas dos valentes, ou seja, daqueles que creem no Seu poder! No livro de Juízes, capítulo 6. 1 a 6, conta-se que os _ lhos de Israel_ zeram o mal perante o Senhor, e por isso, o Senhor os entregou nas mãos dos midianitas por sete anos. Deus levantou um homem, Gideão, como líder em um tempo de muita destruição e miséria no meio do povo de Deus. O Senhor interveio por causa do clamor do povo que sofria.
Vivemos situação semelhante. Nossa geração está debaixo de ataques ferrenhos do inferno e a nossa maior necessidade hoje é que Deus levante líderes cheios do Espírito Santo para quebrar o jugo que está sobre ela. É uma geração de profetas e o diabo sabe disso.
As crianças são as maiores vítimas.O alvo são famílias, mas as maiores vítimas são as crianças. Elas são as vítimas do divórcio, dos abortos, da exploração sexual em toda e qualquer forma (inclusive nos meios de comunicação), no ocultismo, na sensualidade, na homossexualidade. Esta geração está sendo preparada mentalmente para aceitar tudo com normalidade, assim como outros foram preparados anos atrás para o divórcio e para o sexo livre. O que nos leva a perceber que nesta geração o alvo do diabo parece não ser mais os adultos, nem os jovens, porque eles já estão vivendo o que foi semeado anos atrás. Hoje, o alvo do inferno são as crianças. Elas estão sendo atacadas por espíritos malignos. Esta geração de crianças clama desesperadamente por uma intervenção de Deus. Esta intervenção precisa vir por meio da Igreja. E é necessáriomuita ousadia, pois elas precisam ser alcançadas enquanto crianças, e seu caráter e mente sendo formados. Temos que chegar antes do diabo. Por esta razão, precisamos de líderes ousados para enfrentar o exército do inimigo.
Deus encontrou Gideão na sua geração. Hoje Ele está de olho em você! Entre na brecha... Levantar e capacitar líderes são as nossas maiores necessidades. Abra a sua boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados. (Pv 31.8). A primeira coisa que um líder precisa saber para responder ao Senhor é que milhares de crianças dependem do seu SIM.
Creio num exercito de crianças cheias do Espírito Santo, que oram, profetizam sobre nossa nação e que darão muitos frutos HOJE! E que no futuro elas gerarão outros líderes! É decreto. E ele se cumprirá!

Fonte: Jornal Atos Hoje http://www.lagoinha.com/

sábado, 16 de outubro de 2010

A LIÇÃO DO RATINHO

Hoje aconteceu um fato em minha casa, que me fez meditar em algo.
Há alguns dias atrás, entrou em casa um ratinho muito esperto e ligeiro, e passamos todos esses dias à procura dele, e nada de encontrá-lo.
Primeiro deixamos que ele pudesse sair por onde entrou, demos uma chance a ele, porque, afinal de contas, animais também tem vida e direito à ela, não gosto de matar  uma formiga sequer. Mas ele não saiu, não foi embora.
Então, começamos a espalhar veneno de rato pela casa, lógico, com toda segurança.
Os dias foram se passando e nada do rato, apenas sabíamos que ele estava por ali, em algum lugar. Até comentamos que o ratinho era muito inteligente, pois parecia não tocar no veneno, ou o veneno não estaria fazendo efeito.
Mas hoje, ao abrirmos a porta dos fundos, o ratinho estava morto na área de casa.
Até me entristeci por ele, mas foi preciso aquilo, em casa não era o lugar dele.
Então fiquei pensando, com tantas chances de sair, de voltar de onde veio, e ele não saiu. Por que quando sentiu que estava morrendo, resolveu sair de casa e voltar para o seu lugar, seu habitat, morrer pra fora?
Por que, quando as coisas estão ruins, quando sentimos que estamos perdendo, seja no físico, espiritual, material, sentimental, é que recorremos a Deus, ao lugar de onde viemos? Por que, quando sentimos que estamos morrendo, é que nos voltamos para Deus, como o filho pródigo para os braços do pai? (Lc 15:11-24)
Deus é misericordioso, e como diz a palavra, Ele nos espera de braços abertos, nos dando chances e mais chances de voltarmos para junto dele. Mas chega um dia, e chegará sem dúvida, em que os mesmos braços abertos esperando por você, não estarão mais abertos para te receber, não estarão ali quando precisar.

“Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.” Is 55:6

Quantas vezes estamos no mundo, vivendo as coisas do mundo, nos distraindo com o mundo, e de maneira alguma nos importamos com as coisas de Deus, com a pessoa de Deus. Ele é um Pai que em todo tempo anseia pela nossa presença diante dele. Ele olha para o caminho em que você anda e te diz: “Volta filho, volta. Eu amo você!”
Mas nós não ouvimos e nos deixamos levar pelas ilusões do mundo: “Ah! Eu sou novo ainda, vou curtir minha vida. Quando ficar mais velho, quando acabar minha juventude, eu volto pro meu pai, eu busco os caminhos do Senhor. Tem tempo!”

“Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento.”  Ec 12:1

Não se engane, o tempo é agora. É tempo da semeadura, tempo de você plantar.
Não espere algo acontecer pra você voltar ao seu verdadeiro lugar, não espere algo se perder, ou a morte bater em sua porta pra você voltar para o seu Criador.
Volte hoje, Ele te chama hoje, aproveite a chance que Ele te dá, amanhã pode ser tarde demais.

Que você ouça o chamado e enxergue os braços do Senhor abertos para ti.
Deus abençoe sua vida.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

“JOGUE AS SEMENTES, POIS ELAS BROTARÃO!”



Essa foi a palavra do Senhor pra mim, num tempo em que eu me sentia como uma terra seca, sem água, sem vida...Eu pedia água, eu pedia condições de plantio, eu pedia o Espírito de Deus em mim, pois a terra estava seca...E o Senhor me deu esta palavra: “Jogue as sementes, pois elas brotarão!”
O Senhor estava concedendo o meu pedido, ele havia molhado a terra, e eu já poderia lançar as sementes. Eu lanço e ele cuida, eu planto e ele dá vida.

Meditando nesta palavra, creio que há condições de plantio em nós, condições de plantarmos e gerarmos frutos em abundância. O Senhor espera isso de nós. Somos boa terra do Senhor, terra que ele regou com a água do seu Espírito e tem germinado em nós a sua Boa Palavra, que é a sua semente. Jesus, como o primeiro semeador, plantou no mundo a sua semente, que gera frutos até hoje, e para todo o sempre.
Também somos semeadores da palavra, da Boa Nova de Deus.
Como na Parábola do Semeador (Mt 13:1-9), o Senhor plantou a sua semente, mas a palavra diz: “...e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um.” Mt 13:8b. Temos que gerar frutos, temos que lançar sementes, o Senhor nos enche dEle para que possamos encher a outros.

“Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come,
Assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo que a designei.”  Is 55:10,11

É interessante perceber as coisas de Deus, como Ele tem feito exatamente tudo, perfeitamente. Tudo com um propósito, uma missão, um objetivo, nada em vão...
As plantas, assim como os animais, nos dão exemplos, como a flor “Dente-de-Leão” (Aquelas bolinhas de pêlo, que, quando crianças amávamos assoprar, e os pêlinhos iam voando, voando pelo céu. Tempo bom!). São verdadeiros bailarinos aéreos. Andando em parques e jardins, às vezes, você vê pontinhos brancos que parecem voar. São frutos de dente-de-leão que, quando ficam secos, viajam com o vento. Eles têm pêlos que funcionam como um guarda-chuva e os ajudam a flutuar. O passeio espalha as sementes que se fixam no solo com espinhos minúsculos e dão origem a novas plantas.


As massas de ar em movimento podem levar muito do mundo que nos cerca para longe. Neste tipo de dispersão, as sementes ou pólen são carregados pelo vento para longe da planta que as originou.
Da mesma forma que os arbustos Tumble Weeds (Algo como planta cambalhota, em inglês. São aqueles arbustos que aparecem em muito filmes, rolando com o vento nas estradas desertas ou filmes de bang-bang) atravessam os desertos norteamericanos. O passeio começa quando a planta seca e é arrancada da raiz pelo vento. Rolando de um lado para outro, ela acaba morrendo, mas antes que isso aconteça as sementes se espalham para permitir que novos arbustos nasçam. Entre outras plantas que fazem o mesmo trabalho.

Nascemos com um propósito, Deus espera algo de nós. Temos que ser como essas plantas, que quando cheias de sementes, são levadas pelo vento para que lancem suas sementes em outros lugares, outras terras...

“De repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados.”  At 2:2
“O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito.”  Jo 3:8

Entregues ao vento do Espírito, uma vez cheios da semente de Deus, deixemos ser levados por ele, pois ele, o Espírito Santo de Deus, nos levará às terras inférteis, às terras sem frutos, longínquas, sem vida...
A palavra de Deus é a nossa semente, nunca deixe de plantá-la.
Há tantos que necessitam desta semente, há tantos que anseiam pelos frutos que você possui, há tantos que necessitam da palavra, da Boa Nova de Deus para nascerem de novo, para terem suas vidas renovadas, frutíferas, cheias do Espírito.
Vamos lançar nossas sementes, as mesmas que o Senhor tem nos dado. Vamos ser como estas plantas, vamos ser sementes levadas pelo vento de Deus.


Glória a Deus!
Que o Senhor te leve em seu vento e você lance sementes em muitos!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O “Elevador de Shabbat” Parte 3

A Bíblia também fala de outros dias sagrados que são as Festas do Senhor, que por causa do caléndario judeu, caem em dias diferentes a cada ano. Estes dias também são dias de sábado de acordo com a Lei, dada por Deus, e se eles caem junto com o dia de shabbat da semana regular, então o shabbat se torna ainda mais longo. Isso significa que o “dia” de sábado pode não ser o sábado fixo de 24 horas que acontece a cada 6 dias. Ele pode ser bem mais longo e em datas diferentes a cada ano.
Assim também há estações de shabbat que Deus determina para nossa vida, além do fixo, o shabbat no final de cada ciclo, que é o dia de sábado da semana regular. São momentos mais prolongados onde estamos neste “elevador” e sabemos que estamos indo para um lugar específico, mas não podemos mudar a rota e nem a hora da chegada.
Porém neste “elevador”, há espelhos por toda a volta, colocados ali com um propósito profundo. Eles não são somente para dar aquela ilusão ótica de um lugar mais espaçoso, mas para nos dar oportunidades de exame. Quando estamos neste “dia” de sábado, realmente parece que estamos num lugar apertado, fechado, limitado, chegando ser menor do que uma sala de espera, mas os espelhos no “elevador de shabbat” são para ampliar a nossa visão durante este tempo de transição, para extender a visão para vermos a nós mesmos.
E ali nós escolhemos “olhar para nós” no espelho ou não. O elevador no tempo determinado chegará no andar do nosso destino, mas como as virgens loucas que não estavam preparadas quando o noivo chegou, a porta pode se abrir e não podermos sair do elevador porque não estamos prontos, porque não nos examinamos nos espelhos e nos arrumamos.
Como o “elevador de shabbat” para em muitos andares, cada vez em uma sequência diferente, neste “dia” de sábado em nossas vidas, podemos aprender um pouco sobre os nossos próximos também. Em cada parada, mesmo que indesejada, podemos ter experiências de ver estes “outros lugares” que não viríamos talvez de outra forma, conhecer “níveis” diferentes que não se aplicam a nós mas são lugares destinados para outros que estão nesta mesma caminhada no Reino de Deus que precisamos aprender a honrar e respeitar. Estas paradas do “elevador de shabbat” também nos ensinam a sermos mais gratos a Deus pelo o que Ele prepara para nós e mais contentes quando vemos com os nossos próprios olhos o “lugar” onde outros estão.
Preciso aprender a observar o “dia” de sábado na minha vida e na minha família. E todas as vezes que tiver a oportunidade, com muita alegria vou escolher entrar no “elevador de shabbat” para meditar mais ainda neste ato profético.

“ ‘Se você vigiar seus pés para não profanar o sábado e para não fazer o que bem quiser em meu santo dia; se você chamar delícia o sábado e honroso o santo dia do Senhor, e se honrá-lo, deixando de seguir seu próprio caminho, de fazer o que bem quiser e de falar futilidades, então você terá no Senhor a sua alegria, e eu farei com que você cavalgue nos altos da terra e se banqueteie com a herança de Jacó, seu pai.’ Pois é o Senhor quem fala” Isaías 58:12-13

O “Elevador de Shabbat” Parte 2

Desta vez, mais do que nunca, o Espírito Santo me mostrou que os judeus, vivem atos proféticos poderosos nas suas “regras” e “rituais”. E o “elevador de shabbat” é um desses atos proféticos. Ele me disse que a essência do “elevador de shabbat” não é o não poder apertar o botão porque é trabalho, mas sim a entrega do controle.
Há dias ou estações na nossa vida onde as coisas estarão fora do nosso controle. Nestes momentos, podemos tentar de tudo, mas por este tempo estar determinado para nós, não adianta chamarmos, decidirmos onde irmos, o quão rápido chegarmos lá, e até mesmo orarmos para fazermos as coisas acontecerem, porque não será atendido. Existem momentos que as decisões não são feitas por nós. Elas são pre-programadas pelo plano soberano de Deus. Este tempo é mandatório em nossas vidas. Não podemos correr dele. E ele nos serve como um lembrete de que nossas vidas não pertecem a nós.
Jesus disse que Ele é o Senhor do Sábado, em Mateus 12. Sempre pensei que esta passagem era somente sobre compaixão, amor, fazer o bem que é parte da Lei. Isto porque os fariseus por serem religiosos recriminaram os discípulos por terem “trabalhado no sábado” e Jesus também ter decidido curar um homem neste dia, pois sendo Ele o Senhor do Sábado, o amor cumpre a Lei. Mas agora vejo que é mais do que eu entendia. Jesus é o Senhor do Sábado e por isso Ele faz todas as decisões necessárias para o “dia” de sábado. No “dia” de sábado, eu não sou a pessoa que faz as decisões, que faz as coisas acontecerem, a pessoa que está no controle. Neste “dia” de sábado, o livre arbítrio que tenho é de descansar e confiar.

O “Elevador de Shabbat” Parte 1

Você já ouviu falar do “elevador de shabbat”? O povo hebreu em todo o mundo celebra o dia de shabbat todas as semanas, do pôr do sol na 6ª feira ao pôr do sol do dia seguinte. E observando a Lei, o próposito deste dia é de não fazer qualquer trabalho e santificá-lo, como diz o 4º dos 10 mandamentos.
Em Israel e em outros lugares onde há uma grande concentração de judeus, em edíficios com elevadores, durante o dia do Shabbat, os elevadores mudam sua programação e se tornam “elevadores de shabbat”. Este elevador entra numa programação especial onde os botões de controle de dentro e os botões de fora não funcionam e o elevador entra no programa automático.
Por várias vezes eu ouvi pessoas dizerem com um ar de sacarsmo: “Hoje o elevador é de shabbat. Os botões não funcionam… porque apertar o botão é trabalho.” E a última vez que ouvi isto foi nesses dias agora, quando tive o privilégio de voltar a Israel, com a minha “dearest friend” pastora Ana Paula, para ministrarmos na Convocatória de Oração para Todas as Nações 2010.
E foi bem no dia de Ano Novo, do calendário judeu, ano de 5771, que chegamos em Tel-Aviv, onde escutei esta frase e recebi como zombação, porque a maioria dos judeus não entende a verdadeira essência da Lei dada por Deus e “inventam” tradições. Mas quando ouvi isto, eu disse ao Espírito Santo: “Deve ter algo mais do que não poder fazer o simples trabalho de apertar o botão… e Ele me respondeu: “Medite sobre isto.”
Na manhã seguinte, o Senhor me proporcionou um tempo divino no café da manhã, só eu e Ele, na beira da praia do Mar Mediterrâneo, na região onde Pedro teve a visão sobre os gentios. E ali o Espírito Santo falou muitas coisas para mim sobre o “elevador de shabbat”:
  1. Já que o botão para chamar o elevador não funcionava, o elevador chegava na hora que ele foi programado, não na hora que eu queria que chegasse. (Selah)
  2. Entrando no elevador, os botões de dentro também não funcionavam, então o elevador ia parando nos andares, da forma que foi programado. Cada vez que eu entrei no elevador, o elevador parou em diferentes andares. Não havia uma sequência consecutiva. (Selah)
  3. Quanto mais alto era o andar do meu destino, mais tempo se passava dentro do elevador, pois as paradas eram muitas. (Selah)
  4. Dentro do elevador, nos quatro lados havia espelhos. Algumas vezes, eu escolhi me olhar no espelho e ver como eu estava. Outras vezes, fiz questão de ignorar a presença deles ali, para não me examinar. (Selah)
  5. Eu sabia o meu destino, em qual andar que devia descer, mas não tinha noção de quanto tempo levaria para chegar, pois o elevador era um elevador de shabbat. (Selah)
  6. Quando o elevador parava nos andares antes do meu, a porta se abria e eu podia ver que cada andar tinha uma decoração diferente. (Selah)
  7. Não adiantava apertar nenhum botão para mudar a rota do elevador, pois o elevador era um elevador de shabbat que foi pre-programado. (Selah)
Fonte: http://saralingel.wordpress.com/

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A MULHER SAMARITANA

"Chegou, pois, a uma cidade samaritana, chamada Sicar, perto das terras que Jacó dera a seu filho José.
Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentava-se Jesus junto à fonte por volta do meio dia.
Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
...Então, lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?(porque os judeus não se dão com os samaritanos)
Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
...Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede;
aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna." (Jo 4:1-42)

A mulher samaritana tinha sede, precisava de água e por isso foi até a fonte.
Junto à fonte havia um homem, um judeu diferente que trazia mudança, trazia boas novas, trazia salvação...(Jesus sendo judeu não se importou com as richas que haviam entre judeus e samaritanos) Ele queria transformar, ele desejava salvar almas.
E Jesus, a fonte da vida eterna, anunciava a ela a água viva que sacia toda sede para sempre. A fonte que jorra para a vida eterna naqueles que a bebem.
A mulher samaritana pediu ao Senhor da água da vida, para que não mais tivesse sede.
Então, o Senhor Jesus a provou, e ela se portou com a verdade diante dele. O Senhor se fez conhecido a ela, Ele honrou sua verdade e confiança.
Logo após, aquela mulher deixou Jesus e foi correndo contar aos outros do seu povo sobre ele e o que havia feito, ele havia transformado sua vida, revelado seu íntimo, e ela deu seu testemunho. E por causa do seu testemunho, muitos samaritanos vieram até Jesus e creram nele, outros creram pela sua palavra.
Eles vieram até o Senhor e pediram-lhe que permanecesse com eles (um judeu cheio de amor, compaixão e misericórdia, no meio dos samaritanos). Eles quiseram da água e permaneceram ligados à fonte.
Nos nossos dias acontece a mesma coisa. O Senhor Jesus ainda está junto à fonte da água viva, da vida eterna, esperando por todos que se acheguem a ele para lhes oferecerem dessa água que acabará com toda sede, cuja água se tornará fonte a jorrar para a vida eterna. 
Uma fonte a jorrar eternamente, nos saciando, nos refrigerando, nos revigorando...essa fonte é Jesus, e sua água, a água que nos leva para a vida eterna, é o Espírito Santo de Deus.

"Se alguém tem sede, venha a mim e beba." Jo 7:37b

Aceite dessa água, peça da água viva, mate toda a sua sede, sacie todas as suas necessidades nessa água, e permaneça ligado à essa fonte que é inesgotável.
Seja fiel com o Senhor, em meio às provações seja verdadeiro, reconheça suas necessidades, confesse seus erros, suas fraquezas, o Senhor vai te honrar.
Dê sempre o seu bom testemunho, fale sempre do que o Senhor tem feito em sua vida. Chame a atenção de outras pessoas para o nosso Deus. Lembre-se sempre que o seu testemunho é prova, é exemplo, e salva muitas almas...Faça como a mulher samaritana, fale aos outros sobre a água que te foi oferecida.

A Paz do Senhor!

sábado, 2 de outubro de 2010

O SENHOR COBRARÁ AS PALAVRAS INÚTEIS...

 “Mas eu lhes digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar
conta de toda palavra inútil que tiverem falado”.
   -- Mateus 12:36

Deus julgará não só as grandes transgressões e pecados óbvios. Ele julgará até palavras impensadas. O adjetivo traduzido “inútil” aqui aparece ainda em outro pronunciamento de Jesus como “desocupado”
(Mt 20:3,6), e em Paulo como “ocioso” (1 Tm 5:13).
Quantas vezes, por não pensarmos bem, falamos algo mau? Quantas vezes revelamos pela boca, o quão vazios estão nosso pensamentos?
Jesus alerta que teremos que responder até pelas nossas palavras impensadas. A conversa “jogada fora” um dia voltará e teremos que prestar contas dela. Quantas palavras impensadas afastaram pessoas
do Caminho da Vida? Quantos comentários maliciosos destruíram num momento algo que levou Deus anos para edificar? Quantas vezes uma resposta áspera fechou uma porta que Jesus esperava há anos que
abrisse? Vamos refletir antes de falar. Vamos buscar aquilo que irá edificar e encorajar. Ou, ao invés de falar, vamos agraciar aqueles ao nosso redor com a bênção do nosso silêncio e atenção. Quem sabe,
iremos descobrir nos outros algo mais edificante do que aquilo que há em nós. Desta forma, todos serão abençoados aqui e mais ainda no dia do juízo. Que as contas que você for prestar naquele dia
daquilo que você falou sejam de quantas pessoas ouviram falar de Jesus em conversas com você. Uma sugestão simples e prática: imprima ou anote versículos que lhe edificaram ou pequenas
reflexões que lhe encorajaram. Sempre que precisar de algo para comentar, você já terá garantido palavras que vão edificar. Que Deus lhe faça uma fonte de bênçãos para todos ao seu redor.