Você já ouviu falar do “elevador de shabbat”? O povo hebreu em todo o mundo celebra o dia de shabbat todas as semanas, do pôr do sol na 6ª feira ao pôr do sol do dia seguinte. E observando a Lei, o próposito deste dia é de não fazer qualquer trabalho e santificá-lo, como diz o 4º dos 10 mandamentos.
Em Israel e em outros lugares onde há uma grande concentração de judeus, em edíficios com elevadores, durante o dia do Shabbat, os elevadores mudam sua programação e se tornam “elevadores de shabbat”. Este elevador entra numa programação especial onde os botões de controle de dentro e os botões de fora não funcionam e o elevador entra no programa automático.
Por várias vezes eu ouvi pessoas dizerem com um ar de sacarsmo: “Hoje o elevador é de shabbat. Os botões não funcionam… porque apertar o botão é trabalho.” E a última vez que ouvi isto foi nesses dias agora, quando tive o privilégio de voltar a Israel, com a minha “dearest friend” pastora Ana Paula, para ministrarmos na Convocatória de Oração para Todas as Nações 2010.
E foi bem no dia de Ano Novo, do calendário judeu, ano de 5771, que chegamos em Tel-Aviv, onde escutei esta frase e recebi como zombação, porque a maioria dos judeus não entende a verdadeira essência da Lei dada por Deus e “inventam” tradições. Mas quando ouvi isto, eu disse ao Espírito Santo: “Deve ter algo mais do que não poder fazer o simples trabalho de apertar o botão… e Ele me respondeu: “Medite sobre isto.”
Na manhã seguinte, o Senhor me proporcionou um tempo divino no café da manhã, só eu e Ele, na beira da praia do Mar Mediterrâneo, na região onde Pedro teve a visão sobre os gentios. E ali o Espírito Santo falou muitas coisas para mim sobre o “elevador de shabbat”:
- Já que o botão para chamar o elevador não funcionava, o elevador chegava na hora que ele foi programado, não na hora que eu queria que chegasse. (Selah)
- Entrando no elevador, os botões de dentro também não funcionavam, então o elevador ia parando nos andares, da forma que foi programado. Cada vez que eu entrei no elevador, o elevador parou em diferentes andares. Não havia uma sequência consecutiva. (Selah)
- Quanto mais alto era o andar do meu destino, mais tempo se passava dentro do elevador, pois as paradas eram muitas. (Selah)
- Dentro do elevador, nos quatro lados havia espelhos. Algumas vezes, eu escolhi me olhar no espelho e ver como eu estava. Outras vezes, fiz questão de ignorar a presença deles ali, para não me examinar. (Selah)
- Eu sabia o meu destino, em qual andar que devia descer, mas não tinha noção de quanto tempo levaria para chegar, pois o elevador era um elevador de shabbat. (Selah)
- Quando o elevador parava nos andares antes do meu, a porta se abria e eu podia ver que cada andar tinha uma decoração diferente. (Selah)
- Não adiantava apertar nenhum botão para mudar a rota do elevador, pois o elevador era um elevador de shabbat que foi pre-programado. (Selah)
Nenhum comentário:
Postar um comentário